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09/06/2023 às 15:03, Atualizado em 09/06/2023 às 17:28

Justiça decide que João Pedro ficará preso após acidente em Campo Grande; defesa vai recorrer

João Pedro já foi condenado a 2 anos pela morte de Carolina, em um acidente em 2017

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Divulgação

A Justiça manteve a prisão de João Pedro de Miranda, de 29 anos, que provocou um acidente na madrugada de quinta-feira (8), em Campo Grande, ao dirigir embriagado. Ele já havia sido condenado a 2 anos pela morte de Carolina Albuquerque, que teve seu carro atingido na Avenida Afonso Pena por João Pedro, em 2017.

A defesa de João Pedro, Benedicto Figueiredo, disse que irá recorrer. O acidente de quinta-feira (8) deixou uma mulher ferida. Ela fraturou o quadril e ainda não há previsão de cirurgia, mas já recebeu alta da Santa Casa. Quando os policiais chegaram ao local do acidente no cruzamento das ruas Doutor Paulo Machado e Arquiteto Rubens Gil de Camilo, João Pedro teria dito que a mulher teria ‘furado o sinal vermelho’, o que foi rebatido pelo marido da vítima.

Antônio Lunardi, de 51 anos, disse ao Jornal Midiamax que testemunhas que seguiam logo atrás do carro de sua esposa viram o momento do acidente. Segundo um motorista de aplicativo que falou que João Pedro estava em zigue-zague na avenida antes de bater no carro da motorista, que ficou destruído.

‘Vai acabar matando mais alguém’

Segundo Antônio, ele chegou cinco minutos antes do Corpo de Bombeiros e testemunhas contaram a Antônio que João Pedro estava em zigue-zague antes do acidente na Avenida Afonso Pena. “Ele andava de um lado para o outro e estava muito bêbado”, relatou.

Ainda segundo Antônio, o carro em que a mulher dele estava ‘voou’ com a batida e foi parar em cima do canteiro. Foram 40 minutos para tirá-la de dentro do veículo, e o carro teve perda total. “As rodas dianteiras e traseiras foram arrancadas, o painel, destruiu”, disse.

Antônio rebate a fala de João Pedro que disse que a esposa dele passou no sinal vermelho, “é um inconsequente, não tem cura e vai acabar matando mais alguém no trânsito”, falou. Antônio ainda falou que João não teria mais de dirigir.

CRM-MS vai investigar

João Pedro faz residência médica no hospital da Cassems, e segundo a nota do CRM-MS (Conselho Regional de Medicina), o caso será apurado. Confira a nota: “O CRM/MS abrirá sindicância em relação ao caso para apuração dos fatos e devidas providências.”

O acidente

O acidente aconteceu depois da meia-noite e quando preso, João que apresentava sinais de embriaguez disse aos policiais que a motorista teria furado o sinal vermelho e que ficou no local do acidente prestando socorro sem fugir. João ainda relatou que faz residência médica no Hospital da Cassems.

Durante a prisão, João Pedro confessou que havia ingerido bebidas alcoólicas. Ele apresentava sonolência, olhos vermelhos, roupas em desalinho e odor etílico, segundo os policiais que atenderam o acidente.

A motorista foi socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levada para a Santa Casa, com fratura no quadril. A vítima dirigia um Toyota Corolla e seguia pela Avenida Rubens Gil de Camilo, sentido leste-oeste, quando no cruzamento com a Rua Paulo Machado foi atingida pela caminhonete Amarok, conduzida por João.

Com a batida, o carro da vítima ficou com a lateral do motorista destruída. O local fica a poucos metros de onde aconteceu o acidente com morte em 2017, também provocado por ele.

João Pedro estava com a CNH (Carteira Nacional Habilitação) e foi levado para a delegacia, preso em flagrante pelo crime.

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