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23/11/2016 às 16:31, Atualizado em 23/11/2016 às 16:07

Helicóptero da PM que caiu no RJ estava há um ano sem manutenção paga

Ainda não se sabe causa de queda.

A Polícia Militar do Rio de Janeiro não paga há mais de um ano a manutenção do helicóptero que caiu no sábado (19), durante operação contra o tráfico de drogas na Cidade de Deus, zona oeste da capital fluminense.

A última transferência de recursos feita pela corporação para a empresa contratada para zelar pelo bom funcionamento da aeronave, a Helibras, foi realizada em 19 de outubro de 2015, segundo dados levantados pelo UOL no Portal da Transparência do governo do Estado do Rio.

A queda do helicóptero do tipo Esquilo causou a morte de quatro policiais militares, o capitão Willian de Freitas Schorcht, 37, o major Rogério Melo Costa, 36, o subtenente Camilo Barbosa Carvalho, 39, e o terceiro-sargento Rogério Félix Rainha, 39. Costa e Schorcht eram os pilotos da aeronave.

O motivo da queda do helicóptero ainda é desconhecido. Nenhum dos tripulantes nem a aeronave foi atingido por tiros, de acordo com perícias preliminares. Apesar da falta de pagamento da manutenção, o helicóptero está em dia com suas vistorias técnicas, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

A aeronave passou por sua última vistoria em dezembro de 2015. De acordo com o RAB (Registro Aeronáutico Brasileiro), até o dia 4 de dezembro de 2016, ela teria que passar por uma nova inspeção para checagem do cumprimento de seu manual de manutenção. Até lá, estava legalmente liberada para voar.

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