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25/09/2023 às 10:30, Atualizado em 25/09/2023 às 11:49

Foragido da operação "Sepulcro"de MS é preso em São Paulo

O homem vinha sendo monitorado pela SIG e NRI (Núcleo Regional de Inteligência)

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Divulgação

Na sexta-feira (22), a SIG (Seção de Investigações Gerais) de Três Lagoas conseguiu a efetivação da prisão de um dos foragidos da Operação “Sepulcro”. A ação policial foi possível graças ao apoio da Polícia Federal de Três Lagoas e da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

O homem vinha sendo monitorado pela SIG e NRI (Núcleo Regional de Inteligência) de Três Lagoas. Foi apurado que ele tinha passado pelas cidade de Andradina/SP e Mirassol/SP.

Ele foi preso por uma equipe da Polícia Militar, na cidade de São José do Rio Preto/SP e agora aguarda seu recambio para a cidade de Três Lagoas para responder ao processo preso, à disposição da Justiça da Comarca.

A Operação Sepulcro foi a conclusão das investigações desenvolvidas pela SIG e pelo NRI de Três Lagoas, referentes a três homicídios ocorridos no município ano passado, praticados por indivíduos integrantes de uma organização criminosa.

Na época, três pessoas foram assassinadas num período de 15 dias, e os corpos foram encontrados em regiões periféricas, parcial ou totalmente carbonizados, com as mãos amarradas, e deixados em locais ermos, indicando a prática dos chamados “tribunais do crime”. O trabalho investigativo desenvolvido pela SIG e pelo NRI de Três Lagoas durou cerca de dez meses, concluindo-se na apuração de todos os envolvidos.

Ao final das investigações, a Polícia Civil representou por 26 mandados de prisão, e 13 mandados de busca e apreensão. A operação se desenvolveu simultaneamente em três Estados da Federação, nos municípios de Três Lagoas, Dourados, Campo Grande, Andradina/SP e Fortaleza/CE.

Após a conclusão dos trabalhos policiais, todos os suspeitos foram denunciados pelo Ministério Público acusados da prática dos crimes de organização criminosa, homicídio qualificado, sequestro e cárcere privado, e ocultação de cadáver. A denúncia foi recebida pelo Juízo da 1ª Vara Criminal de Três Lagoas, sendo a ação penal instaurada.

As condenações podem chegar a quase 50 anos de prisão.

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