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04/02/2017 às 17:31, Atualizado em 04/02/2017 às 17:16

Brasil e Colômbia firmam acordo de combate ao narcotráfico na fronteira

Segundo os ministros, os dois países vão implantar mecanismos de cooperação e combate aos crimes transfronteiriços.

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Ações das forças de segurança brasileiras e colombianas serão pautadas pelo serviço de inteligência

Foto: Jorge Cardoso/Ministério da Defesa

Os ministros da Defesa do Brasil, Raul Jungmann, e da Colômbia, Luís Carlos Villegas, firmaram acordo, na terça-feira (31), em Manaus (AM), para combater ações de quadrilhas que atuam entre os dois países.

As autoridades informaram que haverá reforço nos 1,4 mil km de fronteira, para não permitir que dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) ajam na região.

Segundo os ministros, os dois países vão implantar mecanismos de cooperação e combate aos crimes transfronteiriços, bem como o apoio das Forças Armadas brasileiras no processo de desminagem de parte do território colombiano.

"Como complemento a isso tudo, vamos combater a imigração ilegal, pois os imigrantes ilegais servem para o transporte da droga", contou Jungmann.

As resoluções foram resultado de reunião que se estendeu por mais de duas horas entre Jungmann e Villegas, proposta pelo ministro brasileiro. O encontro ocorreu na terça-feira (31), em Manaus (AM).

Jungmann explicou que as ações das forças de segurança brasileiras e colombianas serão pautadas pelo serviço de inteligência. Ele explicou que a parceria vai combater, também, o crime de garimpo ilegal, que resulta em lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.

O ministro colombiano assegurou que o acordo de paz entre o governo colombiano e as Farc não será motivo de preocupação ao Brasil, prometeu combate intenso contra dissidentes da facção e assegurou que não permitirá associação com grupos criminosos brasileiros.

No encontro, os ministros também decidiram que a Colômbia deve informar ao Brasil sobre armas depostas pelas Farc, para que seja efetivado o maior controle desse arsenal e impeça que esses equipamentos cheguem às mãos de criminosos brasileiros.

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