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07/10/2022 às 12:36, Atualizado em 07/10/2022 às 12:39

TSE explica porque mesários pediram digitais para quem não cadastrou biometria

Iniciativa acelerou o cadastro de impressões digitais em todo Brasil

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Eleitor informa impressão digital a leitor do TSE. (Foto: Abdias Pinheiro/TSE) 

Em Mato Grosso do Sul, eleitores que ainda não fizeram o cadastro biométrico ficaram surpresos quando mesários pediram as digitais na votação do primeiro turno, no último domingo (2).

A Justiça Eleitoral usou dados do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) e outros órgãos para identificar esses eleitores e acelerar o cadastro das impressões digitais.

A meta do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é ter 100% do eleitorado identificado pela biometria até 2026. Para identificar eleitores em outros Estados, também foram usados dados do Detran-RJ (Departamento de Trânsito do Rio de Janeiro) e de Institutos de Identificação do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.

A iniciativa foi para economizar custos, em especial para os eleitores. Ao colocar as digitais no leitor, ficou validado o dado biométrico importado para o banco de dados da Justiça Eleitoral.

Esse processo foi idêntico ao experimentado pelas demais pessoas que colheram a biometria diretamente na Justiça Eleitoral, não gerando qualquer aumento no tempo de votação para além daquele normalmente vivenciado pelos demais eleitores e eleitoras com cadastro biométrico.

A importação de dados biométricos de outros órgãos está prevista na resolução do TSE nº 23.669/2021, artigo 246. “Bases externas de biometria oriundas de entidades conveniadas com o TSE poderão ser utilizadas para fins de validação da eleitora ou do eleitor na seção eleitoral”, diz o texto.

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