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25/01/2023 às 13:02, Atualizado em 25/01/2023 às 10:13

MS paga o maior salário do país para professores de rede estadual

No estado, todos os professores concursados que trabalham 40 horas semanais recebem mais de R$ 10 mil de salário

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Professora em sala de aula — Foto: Freepik

Os professores concursados na Rede de Ensino Estadual de Mato Grosso do Sul (REE-MS) são os mais bem pagos de todo o Brasil. De acordo com o órgão, os professores concursados que trabalham 40 horas semanais recebem R$ 10.318,18.

O valor em Mato Grosso do Sul ultrapassa mais de duas vezes o novo piso nacional definido pelo Ministério da Educação, que passou de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55 na semana passada.

O salário dos professores do estado é atualizado de acordo com a profissionalização do indivíduo, ou seja, quanto mais capacitações o profissional tiver, mais ganhará, podendo receber até R$ 20 mil de salário em fim de carreira.

O último reajuste salarial realizado no estado para os professores da REE aconteceu em outubro de 2022, segundo o Portal G 1 MS.

Ao menos 10 estados e o DF pagam acima do novo piso nacional dos professores; confira os valores

O salário dos professores efetivos com graduação (licenciatura plena) segue em evolução desde 2015, quando a remuneração inicial (40 horas) era de R$ 3.994,20. Veja a progressão do salário ao longo dos últimos anos:

2016: R$ 5.007,54;

2017: R$ 5.154,75;

2018: R$ 6.079,17;

2019: R$ 6.445,47;

2020: R$7.446,26;

2021: R$ 8.381,63;

2023: R$ 10.318,18.

Em Mato Grosso do Sul são mais de 130 escolas em tempo integral, que atendem 32 mil estudantes em 54 cidades. Ao todo, nos últimos oito anos, mais de 270 escolas reformadas, com mais de 660 intervenções.

Cenário contrário

Diferente da capital do estado, em que o piso atual do docente em Campo Grande, com formação de nível superior, é de R$ 2.330,83, com carga horária de 20 horas, segundo a prefeitura.

A categoria cobra um aumento de 10,39% que foi acordado no início do ano e ainda não foi cumprido.

Há semanas, o Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP) e a prefeitura discutem uma correção salarial prevista em lei municipal, e que deveria ser aplicada de forma escalonada, 5,03% em abril (já cumprido), 10,39% em novembro e 4,78% em dezembro. Contudo, o acordo ainda não foi cumprido e compromete o novo reajuste do piso salarial.

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