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12/09/2017 às 09:07, Atualizado em 11/09/2017 às 22:09

Mais de 30% dos golpes usando WhatsApp na América Latina ocorrem no Brasil

Ciberataques podem trazer várias consequências.

O WhatsApp é uma das ferramentas mais utilizadas pelos brasileiros hoje para a comunicação, porém, é também uma das que mais sofre com ciberataques, links maliciosos, e invasões de privacidade. Dados divulgados durante a 7ª Conferência Latino-americana de Analistas de Segurança da empresa Kaspersky mostram que, nos primeiros oito meses de 2017, foram registrados mais de 931 mil ataques contra dispositivos móveis na América Latina – o que representa seis ataques por usuário de smartphone.

O Brasil, por ser o maior país da região, assume a liderança com 31% dos ciberataques móveis de toda a área, seguido por México (29%) e Colômbia (7%). Entre os golpes nos quais os brasileiros caíram estão os relacionados ao saque do FGTS – apenas um link falso sobre o benefício recebeu mais de 1 milhão de cliques.

Outros golpes que são frequentemente aplicados nos telefones dos brasileiros tem a ver com ganhar uma máquina de de café da marca Nespresso, vagas de emprego em grandes empresas, descontos em serviços ou funcionalidades em aplicativos; em troca, o usuário pode precisar fazer um cadastro, enviar o link para os seus contatos ou até baixar um app.

Como funciona

Diferentemente dos vírus via e-mail ou ataques através de páginas na web, os cibercriminosos que usam o WhatsApp trabalham com a engenharia social para conseguir espalhar o golpe. Basicamente, os próprios usuários acabam divulgando os links maliciosos.

Através dos golpes, os criminosos ganham dinheiro usando os dados da vítima para fazer inscrições em serviços pagos de SMS. Também é possível instalar um malware ou então recolher informações de privacidade, como chamadas telefônicas, fotos, números de contatos, microfone, localização e dados relacionados às conexões Wi-Fi. Além do prejuízo financeiro, as vítimas também têm sua segurança colocada em risco.

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