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05/01/2023 às 11:00, Atualizado em 05/01/2023 às 12:32

Mais de 1,5 mil presos em MS fazem provas do Enem nos dias 10 e 11

No total, 1.589 custodiados da Agepen estão inscritos para participarem das provas

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Divulgação

A prova do Enem PPL (Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade) será aplicada em 10 e 11 deste mês em 39 unidades da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul).

No total, 1.589 custodiados da Agepen estão inscritos para participarem das provas, que também serão aplicadas no estado a jovens em cumprimento de medidas socioeducativas e presos da Penitenciária Federal de Campo Grande, cujos números não estão inseridos.

O total de participantes este ano em presídios estaduais é 51% superior ao registrado em 2022, quando 1.050 se inscreveram.

De acordo com o governo do Estado, o aumento é reflexo de como a Agepen tem avançado nas ações de educação prisional como forma de reinserção do privado de liberdade ao convívio social, contribuindo para a redução dos índices de criminalidade. Evolução sentida também na participação de reeducandos estudando, com ampliação de 38,8% em um ano e garantia da alfabetização ao ensino superior em presídios de MS.

Além da capital, as provas serão realizadas em unidade penais de Dourados, Três Lagoas, Corumbá, Paranaíba, Bataguassu, Amambai, Aquidauana, Cassilândia, Jardim, Rio Brilhante, Ponta Porã, São Gabriel do Oeste, Jateí, Coxim, Caarapó, Ivinhema, Nova Andradina, Naviraí e Dois Irmão do Buriti.

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), as provas do Enem PPL têm o mesmo nível de dificuldade do exame regular. 

O exame é aplicado desde 2010 pelo Inep, em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

Nas mesmas datas, o INEP irá realizar a reaplicação das provas para os estudantes que tiveram algum tipo de problema logístico no dia da aplicação regular ou que estavam acometidos por doenças infectocontagiosas e comprovaram ao Instituto.

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