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26/10/2022 às 17:00, Atualizado em 26/10/2022 às 16:48

Em 10 anos, índice de empresas abertas em MS aumentou 21%

Dado faz parte do Cadastro Central de Empresas e representa levantamento de 2010 a 2020

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Vista aérea de Nova Andradina. Foto - Ilustração da matéria

Em período de 10 anos, o número de empresas ativas em Mato Grosso do Sul aumentou 21%, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), resultado de levantamento feito do período entre 2010 e 2020.

Os dados fazem parte do Cempre (Cadastro Central de Empresas), divulgados hoje pelo IBGE.

Do total de empresas ativas em 2020, o índice de 80,8% (ou 58.680 empresas) eram sobreviventes e 19,2% (ou 14.083) eram entrantes, ou seja, que ingressaram naquele ano na lista de empresas ativas). Em Mato Grosso do Sul, a taxa de sobrevivência em 2020 foi superior à taxa de 2019 (79,8%) e de 2010 (76,6%).

O saldo entre as empresas entrantes no mercado e aquelas que saíram se manteve positivo em 2020: 5.541. Apesar da pandemia, este foi o segundo ano de saldo positivo desde 2018, quando houve uma queda de 888 unidades locais.

No período, 11,6%, ou 9.462 das empresas consideradas ativas saíram do mercado em 2020 no estado, colocando MS com o 3º menor percentual do país, atrás somente de Santa Catarina (9,7%) e Rio Grande do Sul (11,6%).

Para o gerente da pesquisa, Thiego Gonçalves Ferreira, os efeitos da pandemia não foram completamente observados. “Talvez os efeitos da pandemia ainda levem mais tempo para serem identificados. Algumas políticas públicas contribuíram para a sobrevida das empresas", avalia.

Além disso, diz Ferreira, o choque inicial provocado pela Covid-19 foi sentido no país a partir de março. As empresas que funcionaram até esse período, mesmo que tenham encerrado as atividades nos meses seguintes, não entram na estatística de saída, por uma questão metodológica baseada em manuais internacionais”, destaca.

Salários - Em Mato Grosso do Sul, o salário e outras remunerações de unidades locais de empresas de alto crescimento atingiu a marca de R$ 997 milhões em 2020. Isso representou um aumento de 1,25% se comparado ao ano de 2019.

Em um ranking, ainda nesse quesito, entre os estados, temos São Paulo (R$ 42,8 bilhões) disparado em primeiro, seguido por Minas Gerais (R$ 10,0 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 8,1 bilhões). Mato Grosso do sul registrou a 17ª posição no ranking

O salário médio mensal em MS ficou em R$ 2.266,09, ficando na 9ª posição entre as Unidades da Federação. A primeira colocação nesse quesito ficou com São Paulo (R$ 3.261,31), seguido pelo Rio de Janeiro (R$ 2.876,12) e Minas Gerais (R$ 2.462,72).

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