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10/10/2016 às 17:00, Atualizado em 10/10/2016 às 14:42

Dupla leva Nobel de Economia por 'teoria de contratos'

Premiações tiveram início na última semana.

O economista britânico Oliver Hart, 68 anos, da Universidade de Harvad, e o finlandês Bengt Holmström, 67 anos, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), foram premiados hoje (10) com o Prêmio Nobel de Economia por suas "contribuições à teoria dos contratos". As informações são da agência Ansa.

Hart é britânico e professor da Universidade de Harvard e Holmström é finlandês e professor do MIT. O Nobel de Economia tem uma recompensa de 8 milhões de coroas suecas, equivalente a R$ 3.028.000. "As novas ferramentas teóricas criadas por Hart e Holmstroem são valiosas para a compreensão dos contratos e instituições da vida real", disse a Real Academia Sueca, em Estocolmo.

Cultura das empresas

Os estudos dos dois economistas se baseiam tanto na relação entre o público e o privado como na cultura das empresas, tendo como bases questionamentos atuais da sociedade. Entre os questionamentos, estão as questões de pagamentos de salários de servidores públicos pelo governo ou ainda se professores e trabalhadores de saúde devem ser pagos baseados "em sua performance".

"Eu acordei às 4h40 e fiquei pensando se era muito tarde para ganhar este ano. Então, felizmente, o telefone tocou. Minha primeira ação foi abraçar minha esposa, acordar meu filho mais novo e falar com meu colega premiado", disse Hart sobre o Nobel.

A série de prêmios já entregou em 2016 o Nobel de Medicina ao japonês Yoshinori Ohsumi por seus estudos de "autofagia celular", o de Física ao trio de cientistas David Thouless, Duncan Haldan e Michale Kosterlitz pela descoberta da "face" exótica da matéria e o de Química para o trio de pesquisadores Jean-Pierre Sauvage, Fraser Stoddart e Bernard Feringa pelo desenvolvimento de "máquinas moleculares".

Já o Nobel da Paz foi entregue ao presidente colombiano Juan Manuel Santos por ter conseguido fechar um acordo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), após 52 anos de conflito.

Fonte - Agência Brasil

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