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26/05/2017 às 14:30, Atualizado em 26/05/2017 às 13:14

Conselho aprova 17 Cartas Consultas que pleiteiam R$ 38,5 milhões de financiamento do FCO

Mato Grosso do Sul dispõe de R$ 2,3 bilhões do FCO para aplicar em projetos nos setores rural e empresarial neste ano.

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Foto: João Prestes

Em reunião ordinária realizada na quarta-feira (24.5), os membros do Conselho de Investimentos Financiáveis pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) analisaram e aprovaram 17 Cartas Consultas que pleiteiam financiamentos no valor global de R$ 38.588.851,82. Os processos são enviados, agora, ao Banco do Brasil para dar seguimento aos procedimentos contratuais. São 11 Cartas Consultas de empreendimentos do setor rural que somam R$ 26.459.353,90 e seis do setor empresarial (R$ 12.129.497,92).

Até abril, o volume de solicitações de empréstimo junto ao FCO feitas até 24 de maio já chega a R$ 691,4 milhões, sendo R$ 376 milhões do setor rural e R$ 314 milhões do setor empresarial. Deste montante, mais de R$ 400 milhões já foram efetivamente contratados junto ao Banco do Brasil para a viabilização de novos empreendimentos rurais e empresariais no Estado.

Mato Grosso do Sul dispõe de R$ 2,3 bilhões do FCO para aplicar em projetos nos setores rural e empresarial neste ano, sendo que 51% se destinam a fomentar micros e pequenos empreendimentos. Para dar agilidade a essas contratações, o Conselho do FCO homologou na semana passada resolução do Condel/Sudeco (o Conselho Deliberativo do FCO) que faculta ao Banco do Brasil a análise e aprovação de pedidos de financiamento de até R$ 1 milhão (antes esse limite era de R$ 250 mil).

“Com isso, deixam de transitar pelo Conselho praticamente 50% das demandas por financiamento no Estado. Estamos descentralizando, o próprio banco vai fazer essa análise direta, o enquadramento e depois só comunica o Conselho sobre essa operação”, explica o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura, Familiar.Verruck.

O Conselho do FCO é composto por representantes de órgãos públicos estaduais, das federações de Agricultura, Indústria e Comércio, da federação de trabalhadores na Indústria, Sebrae, Banco do Brasil, Sicredi, BRDE e Sudeco, e é presidido pelo titular da Semagro.

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