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09/07/2023 às 17:00, Atualizado em 09/07/2023 às 11:59

Comercialização da soja chega a 66%. Veja situação no MS

Dados recolhidos até esta última sexta-feira (7).

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Foto - Reprodução Aprosoja

A comercialização da safra 2022/23 de soja do Brasil envolve 66,1% da produção projetada, conforme relatório de Safras & Mercado com dados recolhidos até esta última sexta-feira (7). No relatório anterior, com reportes de 2 de junho, o número era de 56,7%.

Em igual período do ano passado, a negociação abrangia 74,3%, enquanto a média de cinco anos para o período é de 79%.

Levando-se em conta uma safra estimada em 155,656 milhões de toneladas, o total de soja já negociado é de 102,956 milhões de toneladas.

Veja a evolução de cada estado e o volume teórico comprometido (em milhões de toneladas):

Rio Grande do Sul: 43% – 6,072

Paraná: 55% – 12,379

Santa Catarina: 50% – 1,397

Mato Grosso do Sul: 58% – 8,702

Mato Grosso: 76% – 34,122

Goiás: 63% – 10,903

São Paulo: 66% – 3,458

Minas Gerais: 64% – 5,215

Bahia: 70% – 5,460

Maranhão: 86% – 3,697

Piauí: 83% – 2,811

Tocantins: 85% – 3,958

Outros: 87% – 4,782

Safra 23/24 de soja

A consultoria também projetou as vendas da safra futura. Considerando uma temporada hipotética que repita os números da atual, a comercialização antecipada está em 11,1%, envolvendo 17,318 milhões de toneladas.

Em igual período do ano passado, os negócios adiantados eram de 15,7%. Já a média histórica para o período é de 21,4%.

USDA estima safra 23/24 brasileira

O relatório Gain Report, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), estima que a produção de soja do Brasil na safra 2023/24 deve atingir 159 milhões de toneladas, ante 155 milhões de toneladas da safra atual.

Órgão do G20 estima produção mundial de soja em 23/24

Quanto à área semeada, o órgão estima que os produtores brasileiros devem avançar de 43,8 milhões para 45,2 milhões de hectares em 2023/24.

O Gain Report ainda projetou o volume de exportações de soja brasileira na próxima safra. O volume deverá somar 99,1 milhões de toneladas, ante 96 milhões de toneladas no ano comercial anterior.

O consumo doméstico, por sua vez, foi previsto em 59,4 milhões de toneladas para 2023/24, aumento de 4,3% em relação a 22/23, indicado em 56,9 milhões de toneladas.

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