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15/10/2017 às 16:00, Atualizado em 15/10/2017 às 15:14

Bombeiros criam programa de visita às vítimas para avaliar nível de satisfação do atendimento

Tenente Karla, durante visita a estudante de arquitetura Bárbara da Silva.

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Foto Divulgação Corpo de Bombeiros

Como forma de aproximar mais o cidadão dos militares que compõem o seu quadro e avaliar o nível de satisfação da população quanto ao serviço prestado, o 1º Grupamento do Corpo de Bombeiros da Capital está realizando uma pesquisa de satisfação, por meio de visitas às pessoas atendidas pelos militares. Nas pesquisas realizadas anualmente por institutos nacionais, o CB aparece entre as instituições de maior credibilidade no País. Outros que aparecem no topo da lista são as Forças Armadas e a Igreja.

A tenente Karla Duailibi Pereira, que está há sete anos no Corpo de Bombeiros, é uma que participa da ação. Ela já realizou duas visitas. Uma delas foi no final de setembro, quando se encontrou com a estudante de arquitetura Bárbara Yres Santos Orona da Silva, de 19 anos, que está em tratamento no Hospital São Julião.

A oficial conta que a estudante foi à unidade de saúde pública do bairro Tiradentes, quando foi diagnosticada que estava com meningite. Foi transferida para o Hospital Regional e de lá levada para o São Julião. Trajeto feito com a ajuda de uma equipe dos Bombeiros, já que pelo quadro clínico dela estava sem condições de se deslocar para o hospital.

“O atendimento não termina com o fechamento da ocorrência, existe toda uma história por trás, por isso estamos visitando aqueles que foram atendidos pelas nossas equipes para manter um contato mais próximo, saber o que eles acham do nosso atendimento e o que precisa ser melhorado”, afirma a tenente Karla.

O tenente Henrique Falcão é outro militar do CB que aderiu ao programa. Também no final do mês passado, ele visitou o moto-entregador Tiago da Silva Ferreira, vítima de acidente de trânsito. Casado e pai de um garoto de 11 anos, o rapaz contou que durante o dia trabalha em uma empresa e à noite aumenta a renda fazendo entregas com a moto.

O moto-entregador relata que numa noite, por volta das 20h30, acabou se envolvendo em um acidente na avenida Afonso Pena, em frente ao Parque das Nações Indígenas. Teve fratura exposta na perna, um dedo amputado e também fraturou a bacia. Vai ficar pelo menos seis meses afastado do trabalho.

“Foi super-rápido, em menos de cinco minutos os Bombeiros chegaram e me socorreram. O atendimento deles foi excelente, só tenho a agradecer”, comentou o moto-entregador ao falar sobre o socorro feito por uma equipe do Corpo de Bombeiros.

Fonte; Subsecretaria de Comunicação (Subcom)

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