Publicado em 10/06/2012 às 18:00, Atualizado em 27/07/2016 às 11:23

Hamilton dá show no fim, vence o GP do Canadá e amplia o equilíbrio da F-1 em 2012

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Redação, UOL

Lewis Hamilton deu um show no fim, ultrapassou Sebastian Vettel e Fernando Alonso nas voltas decisivas, venceu o GP do Canadá e ampliou ainda mais o equilíbrio da Fórmula 1. O inglês é o sétimo piloto diferente a vencer em sete corridas na temporada, um recorde na história da categoria. Romain Grosjean, da Lotus, e Sergio Perez, da Sauber, completaram o pódio.

A estratégia de pneus dos pilotos colocou emoção em uma prova que foi chata até as voltas decisivas. Hamilton, Alonso e Vettel ficaram à frente na maior parte do GP do Canadá, mas no segundo pit stop, o piloto da Ferrari assumiu a liderança.

Com melhor rendimento, Hamilton foi buscar a diferença, ultrapassou os dois rivais e acabou vencendo.

A largada foi correta, com os primeiros colocados mantendo suas posições sem grandes sustos. O único que tentou forçar foi Rosberg, que chegou a dividir curva com Webber pela quarta posição, mas perdeu a disputa, ficou para trás e acabou sendo ultrapassado por Felipe Massa e Paul di Resta, destaques do início do GP.

Só que o momento do brasileiro não durou muito. Na sexta volta ele errou, rodou sozinho e caiu do quinto para o 12º lugar. A trapalhada de Massa foi praticamente a única emoção da corrida até a primeira janela de pit stops, que começou por volta da 17ª volta.

Vettel não conseguiu abrir vantagem para Hamilton e entrou primeiro nos boxes. Hamilton foi no giro seguinte e conseguiu voltar pouco à frente do alemão. Alonso, duas voltas depois, repetiu a estratégia e entrou na pista à frente dos dois.

Sorte de Hamilton, que passou o ferrarista rapidamente e contou com a dificuldade de Vettel em ultrapassar Alonso para se distanciar dos rivais. Com as três primeiras posições definidas, a corrida tornou-se “chata”, como bem definiu Jacques Villeneuve, entrevistado pela transmissão da Rede Globo durante a prova.

As únicas atrações eram Kimi Raikkonen e Sergio Perez, que apostaram em uma estratégia de uma só parada, com um primeiro período na pista mais longo. Como o rendimento dos pneus foi bom e vários pilotos atrasaram suas paradas, a ideia deu errado.