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17/09/2016 às 20:00, Atualizado em 17/09/2016 às 18:33

Brasil exportou 43% a mais de café em agosto do que em julho

O montante obtido com as exportações do grão representa um aumento de 47,6%.

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Faturamento com embarques foi de US$ 476,8 milhões, a maior receita do ano

Foto: Agência Brasil/arquivo

No mês de agosto, o volume total exportado de café no País, atingiu quase 3 milhões de sacas. Os dados são do último levantamento do Informe Estatístico do Café, que mostra uma recuperação de 43% em relação a julho.

A pesquisa mensal indica, ainda, que o aumento do preço médio do grão – que passou de U$ 156 para U$ 161 a saca – fez com que as vendas externas do produto alcançassem a maior receita do ano: US$ 476,8 milhões.

O montante obtido com as exportações do grão representa um aumento de 47,6% em relação ao mês anterior e 23% a mais que a receita média mensal obtida neste ano.

O Informe Estatístico do Café é uma publicação mensal da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

De acordo com o estudo, no mercado interno, depois de ter atingido o maior preço do ano em julho, o café arábica registrou queda de 3,9% em agosto, acumulando redução de -2,5% no ano.

Já o conilon continua com preços ascendentes e teve aumento de 3,1% no mês, acumulando uma valorização de 8,7% neste ano. Nos últimos 12 meses, o arábica subiu 6,9%, e o conilon, 30,2%.

Estoques do governo

As vendas dos estoques governamentais de café continuam ocorrendo conforme o programado. Em agosto, foram comercializadas, por meio de leilão eletrônico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), 118.265 sacas da safra 2009/2010, ou 87% da quantidade ofertada, ao preço médio de R$ 425,53 por saca. Com a última venda, restam agora nos armazéns da companhia 1,1 milhões de sacas para os próximos leilões.

A safra 2016/2017 de café, em fase final da colheita, atualmente é estimada em 49,7 milhões de sacas. Segundo Airton Camargo Pacheco da Silva, técnico da Secretaria de Política Agrícola, as lavouras do grão passaram por intempéries climáticas drásticas, ora por falta de chuvas no seu desenvolvimento, ora por excesso de chuvas no início da colheita. Tudo isso contribui para a depreciação da qualidade dos grãos e resulta em baixo rendimento.

Fonte - Portal Brasil

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