O jornal Correio Braziliense, em sua edição desta última sexta-feira (30), informou que os preços controlados pelo Executivo vão subir 16,9%, ante uma previsão de alta de 15,2%, em setembro.
A elevação das expectativas da autoridade tem como base a estimativa de que em 2015 a gasolina encarecerá 15%, o gás de botijão 19,9% e a energia elétrica 51,7%.
Para 2016, calcula-se uma variação de 5,8%. As projeções fazem parte da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
Reajustes
A disparada das tarifas administradas neste ano ocorreu porque o governo Dilma Rousseff, durante todo o primeiro mandato, represou os reajustes para segurar a inflação, que já dava sinais de descontrole.
A leniência no combate a carestia era vista pelo Executivo como uma forma de impulsionar o Produto Interno Bruto (PIB). Mas o que ocorreu foi exatamente o contrário. Ano a ano, a geração de riquezas no país desabou, os gastos públicos aumentaram e a dívida do país chegou ao nível de países em crise, próxima de 70% do PIB.
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