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17/01/2017 às 15:06, Atualizado em 17/01/2017 às 11:08

Trabalho de presos gera economia de mais de R$ 2 milhões em MS

Dez por cento do salário dos detentos é usado para cobrir despesas.

Nos últimos seis anos, os detentos da comarca de Campo Grande pagaram, por meio do trabalho, mais de R$ 2 milhões pelas suas despesas de manutenção em presídios. A informação é do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

De acordo com o TJ, a economia foi possível graças ao fato de que mais de 70% dos presos do regime semiaberto estão trabalhando.

Um décimo dos salários dos detentos é descontado para cobrir as despesas de manutenção nos presídios.

Vários serviços foram feitos com estes valores, como a construção da portaria de acesso ao presídio da Gameleira e manutenção no Instituto Penal e no Presídio de Trânsito.

Além destas manutenções nos centros de detenção, parte dos recursos foram utilizados para a reforma das escolas públicas, onde o preso realmente paga todo o custeio do material, já com a economia na ordem de mais de R$ 4 milhões para o Estado.

Desde o início do projeto Pintando e Revitalizando a Educação com Liberdade, em dezembro de 2013, já foi concluída a reforma de seis escolas estaduais e a sétima deve ser entregue em fevereiro deste ano, beneficiando cerca de 5 mil alunos.

Na reforma das sete escolas foram gastos R$ 968.180,07, valor que chegaria a quase R$ 4,2 milhões se fossem pagos pelo estado via licitação, o que gera uma economia de R$ 4.017.749,91 aos cofres públicos.

Idealizado pelo juiz Albino Coimbra Neto, o projeto Pintando e Revitalizando a Educação com Liberdade usa dinheiro e mão de obra de presos para promover reformas e melhorias em instituições da Capital.

Fonte - G1 MS

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