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17/05/2017 às 08:00, Atualizado em 16/05/2017 às 21:28

Em 12 meses, empresas de MS fecharam uma vaga a cada sete horas

Saldo positivo de abril não ameniza quadro de desemprego.

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Divulgação

O resultado positivo de abril é ofuscado pelos meses de avanço do desemprego em Mato Grosso do Sul. Conforme o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado nesta terça-feira (16) pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), nos últimos 12 meses, o Estado acumula saldo negativo de 1.256 vagas, o que equivale a fechamento de um posto de trabalho a cada sete horas.

No mês passado, foram criados 724 empregos com carteira assinada em Mato Grosso do Sul. O saldo resulta de 13.525 contratações e 13.378 desligamentos. Na comparação com abril de 2016 (criação de 919 postos de trabalho), a retração é de 21%. No entanto, o número de abril deste ano supera o de iguais meses de 2015 (369) e de 2014 (319).

O ligeiro crescimento ainda está distante dos incrementos médios de anos anteriores. Nos últimos quatro anos (2014 a 2017), a média para o mês de abril é de 582 novos empregos formais.

De 2010 a 2013, o saldo médio do período é de 4.466 vagas. A queda é de 87%. Em números absolutos, são 3.884 postos de trabalho a menos.

Nos últimos 12 meses, com o desaquecimento, sobretudo, dos setores de serviços (-2.612 vagas) e comércio (-569), o mercado de trabalho de Mato Grosso do Sul extinguiu (ou seja, demitiu e não contratou) 1.256 vagas de trabalho. A média diária é de 3,44 empregos ou de uma vaga fechada a cada sete horas.

No período, a indústria também não apresentou bom desempenho. O setor criou apenas 15 vagas em 12 meses, contratando 35.248 e desligando 35.233 pessoas. O resultado mais crítico é o da indústria textil, que demitiu 3.080 e admitiu 2.621 trabalhadores. O saldo é de -459 vagas.

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